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sexta-feira, 26 de março de 2021

AULA DE BATERIA - Virada de vanera com partitura


 Origem da vanera

    A origem da vanera remete ao ritmo cubano habanera ou em algumas traduções para o português havaneira, sendo um estilo musical criado em Havana. A habanera foi a primeira música genuinamente afro-latino-americana.

    Da habanera para a atual vanera, foram feitas várias modificações no andamento, ficando bem mais rápido por se tornar bailável. Os conjuntos de bailes gaúchos vêm desenvolvendo vários padrões rítmicos em seus instrumentos típicos, como acordeon, guitarra, baixo, bateria e pandeiro, tocando também outros ritmos gaúchos. Hoje em dia a vanera têm se espalhado por todo o Brasil, sendo muito presente também na música sertaneja atual.


Virada de vanera na bateria


    Nessa aula de bateria, será apresentada uma virada de vanera que surgiu durante uma aula de bateria presencial, com um aluno de 9 anos, onde explorávamos as possibilidades de viradas de bateria na partitura. A ideia era não parar de tocar as duas notas do bumbo para não perder o embalo do ritmo, então escrevi essa virada de vanera com duração de dois tempos, sendo um compasso de ritmo e  um de virada, somando dois compassos no total.
    Outro objetivo dessa virada  era de utilizar todos os tambores da bateria, seguindo a sequência dos tons e surdo. Vamos entender melhor como fica essa virada de vanera na partitura?

Entendendo a virada na partitura


    As peças da bateria serão representadas na partitura da seguinte forma:

    
    No primeiro tempo do primeiro compasso é tocado prato e bumbo juntos, chimbal na última colcheia e bumbo e caixa juntos na última semicolcheia. No segundo tempo, chimbal e bumbo, chimbal na segunda semicolcheia, chimbal e caixa na última colcheia e bumbo na última semicolcheia.
    No segundo compasso começamos a virada com chimbal e bumbo juntos, tom 1 na segunda semicolcheia e caixa e bumbo nas duas últimas semicolcheias do primeiro tempo. No segundo tempo tom 2 caixa e bumbo juntos, surdo na segunda semicolcheia e caixa e bumbo nas duas últimas semicolcheias do tempo:



    Veja no vídeo abaixo como essa virada de bateria é feita na prática:



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terça-feira, 23 de março de 2021

Aprenda virada de marchinha na bateria

 


    A bateria é sem dúvida um instrumento que chama muito a atenção da maioria das pessoas, principalmente das crianças. Para ver como isso é verdade, basta levar uma criança a um ensaio de uma banda e com os instrumentos todos montados, observar qual deles ela vai querer ter contato. Com certeza é a bateria!!!

    As viradas de bateria são o objetivo de todo o baterista iniciante, pois elas têm um papel importante para alcançar uma boa musicalidade, funcionando como mudanças ou transições, marcando a mudança do som.

O ritmo contrapasso na bateria


    Uma música muito conhecida nesse ritmo de contrapasso é a "Tio Mederico" do grupo Os Serranos do álbum Rio Grande Tchê, que é muito tocada nos bailes do sul do Brasil. O ritmo de contrapasso ou marchinha na bateria fica muito interessante e dançante, pois o bumbo sempre marca o tempo tocando a primeira nota, a  mantendo a firmeza do ritmo, caixa no segundo e quarto tempo e o chimbal nos contratempos produzindo todo o swing do ritmo. 
    Postei no meu canal do youtube o vídeo Contrapasso na Bateria, onde são apresentados quatro variações desse ritmo.

Nomenclatura


    Para entender a virada de marchinha na bateria é preciso antes ver como as peças ficarão representadas na partitura:



Entendendo a virada de contrapasso na partitura


    Tornando a partitura de bateria abaixo num exercício de dois compassos, vamos começar a virada entre o segundo e o terceiro tempo do segundo compasso com um flam (toque com as duas mãos) no tom 1, bumbo no 3º tempo, um toque no tom 2 no contratempo, bumbo e caixa no 4º tempo e depois um toque no surdo no contratempo:



         Veja no vídeo abaixo como fica na prática essa virada de bateria:


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10 RITMOS NA BATERIA

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